Reflexão sobre...nada ou o Tudo ...

12 oktober 2008


Kaknästornet.

155 metros de altura. Vista de onde se pode ver o Arquipélago que dá vidae graça à cidade de Estocolmo. Foto captada da Torre. Foto abaixo.
Se cada um de nós parar para visualizar as mensagens que a vida dar, seria mais fácil viver. Basta analisar a Natureza e sua simplicidade. Viver é simples. Nos, humanos, é que complicamos.
Vagando pelas ruas de Estocolmo, esta manhã, vi que a neblina cobriu a cidade até a hora do almoço. Subir 155 metros para ver a beleza do alto não foi suficiente. A beleza não viria de lá.

As árvores da cidade estão todas de um colorido típico do outono. Cores de várias matizes. Algo de encantar os olhos e nos levar a acreditar no futuro que pode muito bem ser HOJE, jÁ!
Um sentimento de contentasmento invade a alma quando um tímido sol tenta romper as nuvens para mudar a paisagem. Assim como fazemos ao abrir passagens em nossas dificuldades diárias. Porém, muitas vezes, vamos além do sol, e saímos atropelando quem estiver pela frente.

O resultado é um desastre. Não h0je...mas amanhã...Mais dia menos dia...ele virá...E quando ele vier a dor é maior...E o sabor da vitória é de um amargor parecido com um café amargo e adormecido.


Nadar e voar...é assim a vida dos cisnes. Comer, sim. Mas eles não vivem desesperados por um amanhã. Se eles não vivem... por quê viverei eu? Creio que é hora de sentar e começar a escrever a minha história tantos meses guardada na gaveta em forma de uns tópicos que breve serão destroídos pela traça.

Swan swimming in Stokholm

CISNE INICIANDO VÔO EM BISKOPSUDDEN, ESTOCOLMO.
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER EM TAMANHO MAIOR.

Pensando bem...até que foi bom não me deixar levar pela pressão daqui e dali para fazer o que de fato...eu queria tanto mas não era hora. Creio que se eu tivesse me deixado levar pela pressa ...quem sabe se eu estaria hoje me deliciando com o doce sabor do fruto que amadureceu com o tempo?


O COLORIDO DO OUTONO E SUAS FOLHAS REFLETINDO NO VIDRO ESPELHADO DO CARRO.
Voar sem ter asas é final de linha. É ceder aos apelos de um imediatismo sem precedente. Pode ser que a imagem tenha ficado arranhada. Mas que importância faz uma imagem se ela não era o que queríamos ser? Há tantas imagens borradas e mal construídas. E a imagem que não sabemos desfazer é aquela imagem refletida no espelho toda vez em que ousamos nos mostrar por inteiro. Esta, sim...é resultado do que realmente se é. Sem nenhuma construção estereotipada.