Saltön e o paraíso da costa oeste sueca

30 juli 2008

Västerås amanheceu clara, com céu azul e nuvens de algodão. Simplesmente iluminada. Diferente do entardecer de ontem no Lago Maralen.E quente feito o sertão nordestino do Brasil. As árvores se preparam para dias em que as folhas mudarão de cor(o verde já não é tão escuro e o amarelo começa a surgir) em sinal de que o outono breve virá. E o verão que veio com toda força me fez lembrar o que vivi aqui em 2005. O ano em que eu assisti a uma novela sueca. O nome dela? Saltön.

LEIF em Saltön

A novela Saltön foi escrita em 5 capítulos, mostrados toda segunda-feira, às 8 da noite, durante uma hora, sem intervalo comercial, em abril de 2005 e reprisada em 2006 e 2007. Sim, sem tempo de tomar fôlego. Foi escrita por Carin Mannheimer baseando-se nas obras Midsommarvals och Hummerfesten*, da escritora Viveca Lärns. 2.375.000 pessoas (27,4%) na Suécia pararam para se deliciar com uma história água com açúcar, onde seu final já era mais do que previsto, e tinha como pano de fundo, paisagens deslumbrantes.Sim...Para quem gosta de viajar e ter como lembrançaa fotos de cartão postal, Saltön é uma boa pedida. Além da calmaria e do romantismo do lugar.A FOTO ACIMA TRANSFORMEI EM TOP PARA O BLOG DO WILSON REZENDE , que adora paisagem marítima.
Mas, Saltön não existe na geografia sueca. Após o primeiro capítulo lá estava eu debruçada no mapa da Suécia à procura de Saltön.Assim descobri que a novela fora rodada na região de Skaftöbor, ao norte de Gotemburgo.
GOtemburgo(você precisa de 3 dias na cidade para conhecer um pouco da vida da mesma, onde o moderno e o antigo se misturam e tem opções para todas as idades) é cidade portuária, cercada de pedras, rios, lagos, canais e planícies e segunda maior da Suécia com +_500 mil habitantes. A cidade estava quente, em polvorosa. 12 horas e a fila enorme em frente ao estádio principal: O SHOW DO IRON MAIDEN. Nada que nos fizesse crer que deveríamos parar ali. Insistimos. Não tinha lugar nem para sentar na marina e tomar um refresco.A ponte principal da cidade se abre ( conforme foto) quando um navio, escuna ou barco com altura superior a ela se aproxima. Quem estiver circulando nela tem que parar.

Paramos no forte Bohus(foto acima), construído em 1308 pelo Rei norueguês Håkon, ao lado do vilarejo Kungälv. Este Castelo passou a ser sueco em 1658. E serviu de ponto estratégico para se defender dos piratas dinamarqueses. 15 km do centro de Gotemburgo e o único lugar em que encontramos para comer.


LYSEKIL
Depois das 14 horas partimos em direção a Grundsund(onde foram rodados 95% da novela), Rågårdsvik(onde ficamos) e Lysekils.




Rågårdsvik

E foi lá que eu e meu marido decidimos comemorar aniversário de casamento, 400 km de casa. O tempo voou. Diferente da novela sueca, onde o tempo corre feito água em córrego e a historia é contada numa lentidão nada parecida com o tresloucado mundo da novela brasileira. Alguns conceitos suecos foram mostrados de forma clara, tais como: a típica história sem maldade, personagens simples do dia a dia, sem nenhum aspecto caquético.Simplesmente gente.Nao vimos peitos e bundas de fora, beijos excessivos.Mas encantou o povo sueco. Muito menos cenas de alcoolismo, prostituição, assassinato, diferenças sociais,brigas e cenas enlouquecedoras.Nada dessa ordem.


GRUNDSUND

Me me mostrou algo que, na realidade, a sociedade sueca precisa e muito: rever seus valores de antigamente, onde pairava um pouco de romantismo no ar. O saudosismo é imperante numa sociedade em que os pés no chão e a cabeça em números é cada vez mais presente.


Rågårdsvik

Algo semelhante ao Brasil acontece em Saltön.O boon turístico.Aquele boon provocado por imagens de algum lugar mostrado na telinha e que faz todo mundo ficar curioso para conhecer.O lugarzinho é invadido por gregos e troianos. Impossível não se apaixonar pela paisagem. Lugar lindo e simples que chamou atenção das mídia AQUI, ALI,ACOLÁ. A costa oeste da Suécia é a área costeira mais linda do país e um dos paraísos na Terra. Abaixo, uma outra cidade que fica em Skafto.


FISKEBACKIL

Viver é um presente divino.Mesmo que tenhamos que superar grandes desafios. E nos últimos dias recebi dois prêmios lindos. Um da Vitóriae outro da Nina e segundo esta última "a gente oferece para aqueles blogs que têm um visual bonito pra mostrar ou algo que é muito sério pra o qual precisamos abrir o olho".. AGRADEÇO A AMBAS, DE CORAÇÃO E OFEREÇO A TODOS que me visitam e fazem de meus dias a oportunidade de enxergar que tenho algo bonito em mim e que cada partícula dele vem do bem que recebo das pessoas me rodeiam .POis no momento, eu sou a cópia fiel da frase da Cecília Meireles "Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem e que amanhã recomeçarei a aprender." Sem nenhum trauma. Venho aprendendo a viver um dia de cada vez. Sem mágoas ou rancor. E no momento em que tenho chance de agradecer a um Deus que tudo pode e me deu amigos sem fim e aquele que hoje faz 61 anos de toda uma vida dedicada à arte da polidez, ética, honestidade, sinceridade e dedicação. E que um belo dia cruzou meu caminho.

TODAS AS FOTOS SÃO DE MINHA AUTORIA. MAIS, VOCÊ VERÁ AQUI.


"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder a classe e viver com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante." Charles Chaplin

Estradas a percorrer...

24 juli 2008
JUNTO DE TI.MEU AMOR. ONTEM, FIZEMOS ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO.UMA VIDA EM COMUM MOVIDA A TANTAS DIFICULDADES. PEDRAS QUE VOCÊ DE FORMA TÃO SÁBIA SABE REMOVER. EU SOU UM SER HUMANO UM POUCO MELHOR POR QUE DEPOIS QUE TE CONHECI MINHA VIDA SE FEZ SOL, LUZ E SOLIDARIEDADE. NÃO SEI O QUE SERIA DE MIM SE NÃO TIVESSE VOCÊ. TU ÉS A MINHA LUZ E EU POUCO MEREÇO TAMANHA DEDICAÇÃO. SEI APENAS QUE MINHA VIDA SERIA UM DESERTO SE NELA VOCÊ NÃO TIVESSE ENTRADO.E NÃO É À TOA QUE O VÍDEO ABAIXO NOS RELEMBRA A MÚSICA QUE MARCOU A CERIMÔNIA RELIGIOSA DE NOSSO CASAMENTO.





VOCÊ ME AMA COMO EU SOU. Diariamente eu tenho lições a aprender. Não aprendemos sempre quando caminhamos apenas em direção ao arco-íris...Aprendemos também quando descobrimos que precisamos tomar nossa vida em nossas próprias mãos. Mesmo que se ache está o Universo conspirando em maré-alta e na contramão de seus sonhos...

Não devemos ver obstáculos á frente como pedras irremovíveis. E sim como desafios a ser vencidos. Não há no mundo espaço para quem tem medo da vida, pois esta pode-nos escapar aos dedos feito água...num piscar de olhos.
Sofrer faz parte da condição humana. Optar por continuar sofrendo é que faz toda a diferença. Uns vêem o sol iluminando o dia feito a lua no céu sem estrelas a admirar;outros vêem a lua solitária como um sol a te espreitar.
Tem pessoas que vieram ao mundo achando que sofrer é tudo; outras descobriram faz tempo que viver melhor é ir de encontro ao paraíso de si mesma.
Encimesmadas de que a vida é amarga, dura, sofrida sempre e sem nada que possa levantá-la e fazê-la renascer é o caminho escolhido por aquelas que diante de uma pequena pedra, vê uma rocha a impedir-lhe a caminhada ...
Há pessoas como eu que acha poder ajudar a tudo e a todos. E termina por se esquecer de que é impossível ajudar sem se ajudar, primeiro. Demorei meses para me olhar no espelho e me conscientizar de que eu estava sumindo. Flutuando no espaço de um corpo que estava se deteriorando. Com as costelas aparecendo diante de meus olhos, mesmo que o marido dissesse que sou a mulher mais linda do mundo, eu ia tentando crer. Andando de um lado para o outro, me esvaindo em dores indecifráveis. Fingia eu que jamais morreria. Meu dia chegará. Mas não desejo que aconteça de forma que eu não tenha guerreado para viver uma vida que me faça feliz.
Se eu feliz não for, nada poderei fazer para amenizar a dor alheia. Não terei forças para nada. Não deixarei o legado que tanto quero dar aos meus descendentes: a força e a coragem de brigar por dias melhores. Por mim e por aqueles que - de uma forma ou de outra - não conseguem ter a chance de acordar a tempo de SORRIR SEM MEDO DE SI MESMO.


Foto by Grace Olsson.

Por mais que eu tenha andado e lutado, a alma(ou o mundo cruel?) me turbilha de perguntas sem fim. A angústia de ver um mundo se deteriorando e o medo de meus netos receberem um meio caótico para se desenvolver me dá depressão e medos sem fim. Mas desde que o mundo é mundo, essas crises existenciais existem e quem tem - como eu - a sensibilidade à flor da pele sofre de forma exasperada e sôfrega. E até para aqueles que pensam nada sentir.

Hoje, eu acordei com o calor do sol batendo no rosto. Olhei o céu azul e os pássaros cantando. Sinais para mim de que ainda há chances de se mudar algo nesta vida. Contanto que as mudanças comecem por mim.
Não quero chorar menos quando souber que as crianças refugiadas em Moçambique estão doentes. Quero me angustiar menos e assim, adquirir sanidade mental suficiente para, de forma tranquila e sem depressão ou pânico, encontrar um meio para que surjam meios de mudar o destino que elas pensam já terem traçados:o destino da morte precoce.
Para isso, preciso morrer um pouco mais tarde. E não mergulhada na bulimia ou na anorexia nervosa que a vida me impôs por que eu me esqueci de mim. Preciso mesmo é cuidar de meu jardim interior para ter um corpo mais sadio e iluminado. E, consequentemente, encontrar forças para fazer o que me predispus sem me preocupar se A ou B me classifica como Madre Teresa de Calcutá.


Preciso olhar ao meu redor e ver a beleza que é acordar ao lado de um homem que tem apenas olhos para mim. Preciso agradecer diariamente por ter amigos maravilhosos e filhos saudáveis. Preciso agradecer aos céus por ter me dado a chance de recomeçar a vida, mesmo que não seja na terra que me viu nascer, crescer, sonhar e concretizar sonhos solitários. E ainda assim continuar lutando para expurgar um pouco do egoísmo que eu - como ser humano - não estou livre. Preciso ver menos dificuldades numa língua estranha e que, ontem, ao conversar com uma médica sueca, caí na real: EU ME ANGUSTIO MENOS HOJE DO QUE ANOS ATRÁS QUANDO AQUI VIVI. Pelo fato simples de que não me basta ler e escrever o sueco. Eu preciso falar. E se não aprendo, como vou poder encontrar parceiros para me ajudar a tocar meus projetos em direção ao futuro?



"Quem nunca quis morrer
Não sabe o que é viver
Não sabe que viver é abrir uma janela
E pássaros sairão por ela
E hipocampos fosforescentes
Medusas translúcidas
Radiadas
Estrelas-do-mar... Ah,
Viver é sair de repente
Do fundo do mar
E voar... e voar... cada vez para mais alto
Como depois de se morrer!"Mário Quintana

Ah, esse mundo cruel precisa mesmo de muitas Madres Teresa de Calcutá. Cidadãos comuns. Como eu , como você. Cidadãos que façam a diferença em um mundo cada dia mais conturbado. E se nós não nos esforçarmos viveremos todos o caos de termos nossas vidas ceifadas sem nos tocarmos de que, antes de tudo,precisamos da VIDA para continuar lutando. Não nos esqueçamos, porém, de que precisamos cuidar também de nós. Levantemos. Descruzemos os braços e encontremos um meio de gargalhar por que não viemos ao mundo para sofrer o tempo todo. Um propósito nos foi dado. E ele será realizado melhor se começarmos a aplicar - em primeiro lugar- em nós mesmos, a lição que queremoos passar aos outros.



P.S.: Devo admitir que se caio hoje levanto amanhã, não é obra minha. E sim da força estranha e descomunal que se movimenta no meu ser, chamada DEUS. De você , Leif, que embala meus sonhos e planos em plena tempestade. Dos amigos que tanta força me dão. Meu mundo encantado e cheio de dificuldades que é a criança refugiada em Moçambique. Aos filhos que pari e aos tantos que daria tudo para proteger. Serei eu alguma coisa se me transformar num ser solitário? Tenho que continuar vivendo...mesmo que o hoje seja difícil. Crendo que amanhã o dia será outro. Desta feita, mais calmaria virá em minha direção. EU CREIO! E POR ISSO PERSERVERO!

Meu encontro com a bulimia...

18 juli 2008
"Todos os dias, Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um 'sim' ou um 'não' pode mudar toda a nossa existência." Gandhi
E eu continuo dizendo SIM para a vida.Mesmo que em algum tempo eu imagine que ela se esvai pelos dedos.

Ela chegou assim...de repente...depois de sair de um café no Centro da Cidade. Longe da Terra onde nasci. Foi um encontro abrupto, surpreso e diferente do colorido de folhas de outono espalhadas pelo chão, amareladas, caídas, esquecidas, esmaecidas me deixou estupefata e me retirou a beleza de toda uma estação que breve virá. Ou talvez, ela não tenha nada parecido com o outono que é, por aqui, sinal de que o verão se foi...
Me deixou ofegante, desesperada e atônita. Chás e mais chás. Uma agonia sem fim. E eu pensei está partindo em direção...ao NADA DE UM AMBIENTE FECHADO E SEM VIDA. Ela me nocauteou por horas sem fim. O fôlego ia e vinha...
Não teve palavras de consolo do marido, genro, filhos. Não. Ela deu paz apenas quando dentro do banheiro, coloquei o dedo na garganta e expulsei toda comida que tinha comido horas antes...no Café do Centro. Lá, eu comi um pedaço de torta de morango e café com leite. Mas creio ter posto para fora comidas de meses sem fim. Senti-me um saco vazio, com uma cara pálida e uma certeza de que o encontro tinha se dado.Um encontro com cara de inverno nebuloso, com tempestades sem fim e ventos de 300 km por hora.
Eu temia tanto esse encontro. Já não me bastava a anorexia nervosa... eu teria que conviver com uma bulimia que nunca pedi. Nunca fiz regime para nada. Nunca me poupei de comer algo em favor de uma beleza que para mim é válida apenas se o meu "eu interior" estiver bem. Se existisse algo parecido com o inferno devo afirmar categoricamente que ela se chama BULIMIA, ANOREXIA. Nervosa ou não. Que importância tem o o tipo dela? Sei apenas que mais uma vez eu vou ter que encontrar um caminho para superar. E se esse caminho, em forma de chance não me for dado, o que posso eu fazer? Apenas lutar. Uma luta que agora tenho que empreender. Mais uma luta. E quando estes momentos acontecem a loucura vem. A razão se esvai. A única coisa que me vem à mente é que Deus nunca deixe de segurar em minhas mãos. Sem Ele, a caminhada será bem mais árdua.

E que venha o futuro...

14 juli 2008


Depois de dias sem fim e nuvens que passavam de chumbo a cinza claro eis que o dia amanheceu com uma claridade inesquecível. O sol veio bem cedo e eu, de câmera nas mãos, decidi fotografar a Praia de Ponta Verde, pela última vez. Eu queria guardar para a posteridade os últimos momentos diante daquela que foi meu refúgio por meses sem fim.
Entramos no carro em direção a Recife e foi ficando para trás noites de amargura, sonhos inacabados e um passado de melancolia. Não quis despedidas. Eu quis apenas SUMIR. De onde nasci, cresci e me viu SER. Os amigos ficaram para trás. E talvez ainda nem saibam que eu cheguei - aos trancos e barrancos e movida a um medo de voar - ao país que largara 3 anos atrás.


A Suécia me recebeu com céu azul de um verão friento. A paisagem do mar brasileiro deu lugar a campos de flores amarelas cujas plantas se transformam em óleo e margarina. E foi assim que me senti protegida, sem medo de sair às ruas. Mais uma vez este país voltou a ser meu lar. Do Brasil, trouxe apenas a certeza de que lá fui gerada, criei raízes que me foram arrancadas por uma violência que galopa sem parar, por uma sociedade doente e movida - na maioria das vezes - a uma falta de ética sem fim. Mas hoje, a ficha caiu: SINTO UM VAZIO SEM FIM. EU SOU, NOVAMENTE, UMA IMIGRANTE. Ou uma refugiada?


Eu sei que na vida, nem tudo são flores e para onde eu vá sempre surgirão dificuldades a vencer. Mas talvez, seja aqui o lugar em que eu vou poder ser eu mesma sem precisar me corromper, me rasgar ao meio e fingir que os fins justificam os meios.



Eu espero, no mínimo, ter o direito de viver a PAZ TÃO DESEJADA. Encontrar a cura para a ANOREXIA NERVOSA QUE ME CORRÓI. Poder centrar meus pensamentos em sonhos e planos de noites um pouco mais tranquilas. A família ficou para trás faz tempo. Já nem me lembro mais que um dia a ela pertenci. Breve, eu serei mesmo um retrato roto nos álbuns de alguns deles. Ou talvez seja lembrada como aquela que tansgrediu, venceu barreiras e teve a coragem de dizer: TENHO VERGONHA DE TER NASCIDO ENTRE VOCÊS. VERGONHA DE SER UM DE VOCÊS. Ou talvez nem seja lembrada. Seja esquecida como os muitos refugiados que deixam tudo para trás em busca de um lugar melhor para se viver.



Como disse Pablo Neruda

"Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar. Estejamos vivos, então!"



É para frente que se anda. Mesmo que o anoitecer seja doloroso, o amanhã virá. E com ele a certeza de que tivemos a coragem de OUSAR!Viver é ir além de...É caminhar em direção a dias melhores. Mesmo que tenhamos , antes, que lamber nossas próprias feridas diante de um sol que ainda não abriu.



Mas OUSE de forma positiva. Sem machucar ninguém. Só faltava agora ter blogueiro com BLOG CENSURADO. Por atos de pura covardia. Tanta coisa a fazer para um mundo melhor e ainda tem gente que perde tempo em vigiar a vida alheia. Eu, hein!LUMA:NÃO SEJA FRACA COMO EU QUE ME DEIXEI LEVAR PELA PRIMEIRA PAULADA E DELETEI TUDO. SÓ DESISTA DE BLOGAR SE VOCÊ QUISER, pois tens o direito de escrever o que pensa . Tem dias em que acordo com a sensação de que estamos todos caminhando para um abismo sem fim...e um buraco vai se abrir e quando nos der conta, estaremos todos soterrados...sem chances de defesa...Mortos-vivos ou vivos-mortos?


All Fotos by Grace Olsson.